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VI Seminário da Chapada do Araripe coloca em pauta temas sobre Turismo de Base Comunitária e Salvaguarda do Patrimônio Cultural

  • viseminariochapada
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

Na tarde desta quinta-feira (05/06) os diálogos do seminário foram sobre turismo de base comunitária e as políticas culturais de preservação do patrimônio brasileiro


Roda de conversa com Junior dos Santos e Gustavo Pinto no Teatro Violeta Arraes
Roda de conversa com Junior dos Santos e Gustavo Pinto no Teatro Violeta Arraes

Iniciou-se no turno da tarde mais uma roda de conversa no Teatro Violeta Arraes. O tema da conversa focou no Turismo de base comunitária na Chapada do Araripe, com os palestrantes Junior dos Santos, Coordenador do Programa de Geração de Renda Familiar da Fundação Casa Grande, e Gustavo Pinto, do Coletivo MUDA.


A conversa destacou pontos como a importância do turismo responsável para o desenvolvimento local, as tecnologias sociais desenvolvidas pela “Arqueologia Social Inclusiva” e sua aplicação em outros territórios brasileiros, fomentando a sustentabilidade, protagonismo da comunidade e preservação do seu patrimônio. 


O palestrante Gustavo Pinto explicou sobre o coletivo MUDA - associação focada no turismo sustentável e responsável - e apontou a importância de compartilhar essas experiências para produzir um trabalho mais saudável com o planeta.


“A gente vê o turismo responsável de vocês se replicando e lutando por aí também, em todo o Brasil, algo tão raro e satisfatório para nós vermos, por exemplo, esse evento do seminário internacional com a presença de não só pesquisadores acadêmicos mas também quem está interessado em causar essas mudanças” destaca Gustavo Pinto.


Outro ponto do diálogo foi sobre a importância do olhar da juventude sobre o território da Chapada do Araripe, que é essencial para o turismo comunitário, unindo a cultura e o social. 


“Vamos pensar num modelo de turismo para esse país, dentro desses projetos que construímos envolvendo a juventude e a comunidade para construir essa condição de permanência no território”, aponta Junior dos Santos.


Junior dos Santos e Gustavo Pinto dialogando na roda de conversa sobre turismo comunitário
Junior dos Santos e Gustavo Pinto dialogando na roda de conversa sobre turismo comunitário

Na segunda roda de conversa com o tema "Superintendências Regionais: Experiências e Estratégias de Gestão Compartilhada”, apresentou as ações de salvaguarda das superintendências regionais do IPHAN que atuam no estado do Piauí e Pernambuco, bem como a atuação do Centro Nacional de Arqueologia. 


Estiveram presentes nesta roda de diálogos o superintendente Fernando Medeiros do IPHAN de Pernambuco, a superintendente Terezinha de Jesus Ferreira do IPHAN do Piauí, a diretora do Centro Nacional de Arqueologia do IPHAN, Jeanne Crespo, e a assessora de Assuntos Internacionais do IPHAN, Juliana Izete Muniz Bezerra.


Participantes da roda de conversa sobre as superintendências do IPHAN
Participantes da roda de conversa sobre as superintendências do IPHAN

A superintendente Terezinha de Jesus do IPHAN do Piauí compartilhou a história do Parque Nacional Serra da Capivara, reconhecido como Patrimônio cultural da humanidade, e um dos bens culturais mais importantes do país. 


“Essa experiência do sítio da Serra da Capivara é um dos bens que a gente pode colocar nessa análise comparativa [com a Chapada do Araripe], que pese todas as diferenças e especificidades do bem cultural, mas acho que sem dúvidas esse ano é importante a gente trazer, especialmente por conta da construção dessa parte específica dos dossiers de candidatura, que a gente precisa também colocar em análise comparativa dos bens culturais que a gente está sugerindo para a excreção”, afirma Terezinha de Jesus.


Terezinha de Jesus presente na roda de conversa sobre as superintendências regionais da causa pelo turismo
Terezinha de Jesus presente na roda de conversa sobre as superintendências regionais da causa pelo turismo

No final do dia, os participantes do VI Seminário da Chapada do Araripe vivenciaram o Cortejo dos Grupos de Tradição Popular, que fortalecem a tradição cultural do território. 


As celebrações iniciaram com o Reisado Reis de Congo do Mestre Aldenir, que além de promover a tradição dos reisados, fortalece o encontro intergeracional, onde crianças, jovens e adultos são brincantes.


Mestre Aldenir durante a apresentação do Reisado Reis de Congo
Mestre Aldenir durante a apresentação do Reisado Reis de Congo

O segundo grupo a se apresentar foi o Bacamarteiros da Paz do Mestre Nena. Inicialmente chamado de Bacamarteiro Beato José Lourenço, o grupo reconta o legado do cangaço de lampião.


Grupo Bacamarteiros da Paz do Mestre Nena se apresentando em frente à Fundação Casa Grande
Grupo Bacamarteiros da Paz do Mestre Nena se apresentando em frente à Fundação Casa Grande

Para finalizar as apresentações com chave de ouro, o Coco da Mestra Marinês, na qual as músicas dançadas contam a história da nordestina. A Mestra Marinêz é uma das principais guardiãs da cultura popular no Cariri cearense, especialmente em Juazeiro do Norte.


Mestra Marinêz se apresentando com o seu grupo Coco
Mestra Marinêz se apresentando com o seu grupo Coco

Após este momento, o primeiro dia terminou com a celebração Musical com Orquestra de Sanfona do Projeto Asa Branca. Esta Orquestra é uma das mais significativas iniciativas culturais do Sertão nordestino, foi criado com o objetivo de preservar a herança musical de Luiz Gonzaga.


Orquestra de Sanfona do Projeto Asa Branca tocando músicas de Luiz Gonzaga
Orquestra de Sanfona do Projeto Asa Branca tocando músicas de Luiz Gonzaga

O Seminário é uma realização do Sistema Fecomércio Ceará por meio do SESC com organização da Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri.

 
 
 

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